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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Vinte anos do assassinato do Dep. João Batista em livro


Os 20 anos do assassinato em Belém-PA do deputado João Carlos Batista serão assinalados por um livro biográfico, com registros especiais da vida do advogado, do homem político e da morte como defensor da reforma agrária no Estado do Pará, Brasil. O autor é o irmão do deputado, o jornalista investigativo Pedro César Batista, também autor do livro Marcha Interrompida (Thesaurus Editora, 2006) lançado em Junho nas Nações Unidas (fotos). João Batista, mártir da luta pela reforma agrária -violência e impunidade no Pará é o título do novo livro de Pedro César, uma homenagem ao irmão e um apanhado da luta pela reforma agrária brasileira, com enfoque na realidade amazônica, situado no contexto histórico recente da luta de classes na América do Sul. A vida, os ideais, as personagens, os crimes contra os direitos humanos na região e a impunidade são relatados com paixão e coragem jornalística. Já publicado em edição experimental, a nova edição da Expressão Popular deverá ser lançada a nível nacional, desta vez com apresentação escrita por João Pedro Stédile, líder histórico dos trabalhadores rurais sem-terra brasileiros, 'orelha' do deputado Paulo Rocha e esforço de um grupo significativo que reúne parentes, amigos e companheiros e simpatizantes das causas do deputado assassinado. O lançamento em Belém será marcado por uma coletiva à imprensa no dia 25 de Agosto na séde da OAB-PA às 10 horas.

LANÇAMENTOS:



Belém – Pará

27/8 – Assembléia Legislativa do Pará

28/8 – Universidade Federal do Pará

29/8 – Escola Deputado João Carlos Batista

Brasília – DF

31/8 – 18h30 – Café Literário – Feira do Livro de Brasília

São Paulo – SP

19/9 – 19h – Sindicato dos Radialistas


O AUTOR - Pedro César Batista é jornalista investigativo, poeta e escritor, pauta a sua carreira em temas sociais, políticos e nas questões relacionadas com os Direitos Humanos. Em 1979 publicou seu primeiro livro, Tudo tem, composto de poemas. Em seguida editou os seguintes livros de poesias: E aí? (1980), Letras livres (1982), Poesia matutai (1983), Coração de Boi (1984), Sonhos reais (1996) e 63 poemas de amor para uma flor dos pampas no cerrado (2004). Participou ainda das coletâneas Revoada de poetas em Ilhéus (1980) e Enluadonovo (1983). Em 1991 editou, pelo CEPE, Conivência e impunidade, sobre a violência no campo. Em 2004 lançou Gilson Meneses, o operário prefeito. Experiências e desafios, livro sobre a greve ocorrida em maio de 1976, em São Bernardo do Campo (SP) e a primeira administração municipal do Partido dos Trabalhadores no Brasil, ocorrida na cidade de Diadema (SP).

Em 2006, pela Thesaurus Editora, lançou Marcha interrompida, romance histórico, baseado no massacre ocorrido em 1996, na cidade de Eldorado dos Carajás (PA). Este livro foi lançado, em junho de 2008, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque (EUA). Seu décimo terceiro livro, João Batista, mártir da luta pela reforma agrária. Violência e impunidade no Pará, lançado pela Editora Expressão Popular, retoma a questão agrária e a violência no campo. Trabalha como assessor sindical da Unacon (União Nacional de Analistas e Técnicos de Finanças e Controle) e é membro da ONG Movimento de Olho na Justiça.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Porque a Arte faz tão bem quanto o Sexo...


...vindo a Aveiro, em Portugal, não deixe de visitar a exposição da artísta plástica baiana Lúcia Monte Alegre, na galeria Aveiro Arte (Morgados da Pedricosa). Esta artista expressa em suas telas, esculturas e objetos as idas e vindas - e as idas sem volta - da sexualidade no feminino. O título da primeira individual em Portugal é Idas e Vindas, Deslocamento e Sexualidade. Em especial destaque a instalação intitulada Vaginódromo, composta de uma série de 52 imagens de sapatos femininos dos mais diversos modelos, gravados em pequenas placas de acrílico, cada modelo legendado por um dos "nomes" tradicionalmente atribuídos ao sexo das mulheres. A foto (Mariana Pretti) das estatuetas fálicas penduradas com sapatos na parede podem ser vistas no http://analuciaaraujo.bloguepessoal.com/74579/Porque-a-Arte-faz-tao-bem-quanto-o-Sexo/ porque este provedor não me está a permitir a publicação das fotografias e não percebi ainda o "erro interno". Está a ser literalmente um prazer assessorar esta exposição.

Lucia Monte Alegre é baiana, brasileira, mas a sua arte, bastante voltada aos temas eróticos, já é conhecida na Europa (Holanda e Alemanha) e desembarca em Portugal para uma mostra individual na galeria Morgados (Aveiro Arte), entre os dias 2 de Agosto e 2 de Setembro. Quem viu a mostra Colectiva Primavera, em outra galeria da cidade, a Verarte, já conhece Lúcia Monte Alegre, pintora e escultora para quem o sexo é uma temática assumida naturalmente, na recuperação de uma ingenuidade e um romantismo raramente encontrados em meio à saturação informativa da cena urbana. A cidade é o sexo, mas não só e ela define a sua arte como o surreal dentro do contemporâneo. Lúcia Monte Alegre veio a Portugal com apoio de empresas privadas da Bahia e com apoio local (Aveiro) de pequenas empresas e da Universidade de Aveiro. Entre as empresas no folheto, o Rodízio Sabores da Carne e o Sex-Shop Aveiro (Oita).
Currículum, fotos, contactos e informação completa sobre a artista no blogue:
http://lmontealegre.blogspot.com/

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